12/06/11

A NOBREZA

Neste grupo social podemos considerar dois sub-grupos: a Alta Nobreza (ricos homens, com mais de 1,80m, olhos azuis e compridos cabelos louros, que adoravam desfilar na corte com seus gibões de pavão) e a Baixa Nobreza (todos os outros nobres e escudeiros que apenas sugavam o sustento do rei, acompanhando-o para todo o lado nas funções de guarda-costas ou guarda-peitos da rainha). Entre os nobres temos também os infanções, ou seja, os infantes-escanções, encarregues de provar o vinho real.

A maioria dos senhores vivia em castelos, habitando nas torres de menagem, as quais abriam à visita de turistas para excursões guiadas nos feriados. No salão nobre tomavam as refeições, ricas em hidratos de carbono, gorduras monoinsaturadas, triglicéridos e lípidos com fartura; o mobiliário era reduzido e de design minimalista (tipo ikea mas em rústico), e, nos dias frios, acendiam-se lareiras, o que, não dominando ainda o fabrico de chaminés, arte que só chegaria com a conquista completa do Algarve, lhes deixava a roupa impregnada de um aroma a fumeiro, digno de chouriças barrosãs.
A principal ocupação dos nobres era o combate, usando espadas, lanças, maças, escudos, fisgas, pontapé nas canelas e cuspidelas. Cada cavaleiro tinha um escudeiro que, como o próprio nome indica, lhe tratava das finanças e preenchia os recibos verdes, que o seu senhor tinha de emitir em troca dos escudos recebidos pela participação nos combates.
Por vezes, caçavam cervos, ursos, javalis ou camponesas indefesas e, quando o ar livre não o permitia, dedicavam-se a jogos de sala, entre eles o xadrez. Embora não fosse de bom tom, a sua manobra preferida era comer a rainha com o bispo. Para animar o ambiente, existiam os jograis e os trovadores que, acompanhados à viola e ao bandolim, declamavam poemas, cantavam canções e levavam com tomates podres quando a música não agradava aos ouvintes.

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